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A humanidade estabelece símbolos para representar conceitos, situações, mensagens e distinções há milhares de anos. A cruz cristã, a estrela de davi e a lua crescente com a estrela (símbolos cristão, judaicos e muçulmanos para suas respectivas religiões), por exemplo, remontam há mais de 2 mil anos em nossa história. Neste artigo, sobre a História das Logomarcas, vamos falar um pouco sobre as origens deste recurso que é fundamental e a base de qualquer negócio, da qual deriva toda e qualquer estratégia de marketing.

Capacidade de comunicar o intangível

As marcas, os logos, as logomarcas tem uma capacidade de representação incrível e a capacidade de comunicar o intangível, representar múltiplos de significados, conceitos e ideias através de um símbolo. Um estilo de vida, uma maneira de encará-la, um estilo de ser e de ser representado.

E assim como as religiões, que talvez tenham sido as primeiras instituições a serem representadas por símbolos, as marcas muitas vezes apelam para sentimentos e conceitos espirituais e humanitários para se comunicarem. Uma inspiração? Com certeza, não só de uma riqueza de significados, mas do poder e o alto nível de valor e identificação.

História das Logomarcas: associação a valores positivos

Afinal de contas, para vender produtos e serviços, nada melhor do que transmitir valores positivos. Agregar valor intangível e riqueza por transferência de conceitos. Uma velha estratégia que se transforma, mas que segue fazendo sentido para a comunicação empresarial moderna.

Remontando à origem histórica, o hábito da humanidade de representar-se remonta ainda além: marcas foram encontradas em cerâmicas históricas nas civilizações chinesas, astecas, incas e no império romano. As marcas referiam-se a identificar seus fabricantes.

Na Idade Média, as representações simbólicas nos escudos das tropas de cavaleiros medievais, surgiram para distinguir os exércitos. Os cavaleiros vestiam armaduras similares da cabeça aos pés, tornando impossível serem distinguidos de outra forma.

Da era medieval à atualidade

Esta distinção, mais tarde, servirá para distinguir também as vestimentas, as propriedades, os escudeiros e toda uma rede de propriedades pertencentes a um mesmo senhor. A marca Peugeot, por exemplo, teve seu design simplificado, mas derivou-se de um escudo medieval de um clã familiar, com uma origem centenária. A mesma prática ocorreu com os clãs familiares no Japão, não somente na Europa.

Com a industrialização do mundo, a partir do século XX, a prática de associar marcas e logos a produtos passa a ser um requinte necessário para distinguir sua qualidade. Nos Estados Unidos, a partir dos anos 40, a primeira legislação regulando os registros de marcas surgiu. O que no Brasil é regulado pelo INPI (Instituto Nacional Propriedade Industrial, Marcas e Patentes).

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